«Que o teu filho viva amanhã no mundo dos teus sonhos»
Amílcar Cabral, Outubro de 1944

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Andorinha em Umeeni


No dia 8 de Maio a Bankada Andorinha foi convidada e esteve presente na cerimónia de empossamento do novo presidente eleito, Samuel Mendes, da bankada Andorinha “Umeene” de Petabe.
Júlio Lima fundou esta bankada Andorinha na sua tabanka e liderou-a durante mais de um ano até à sua consolidação. Neste momento, invocando os seus inúmeros afazeres profissionais e associativos, manifestou que seria tempo de dar lugar a uma nova liderança. Ficou eleito vice-presidente.
Recordamos que umeeni, significa em língua mandjaka “o lugar onde se busca o conhecimento”!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Andorinha em Rota de Ingoré 2011 – apontamento VII

Se um dos principais objectivos da Latitude Zeroº para a expedição Rota de Ingoré 2011 era a de «contribuir para a promoção da Língua Portuguesa, como factor de união entre todos os povos da CPLP», na área do Ensino a Bankada Andorinha organizou a visita a algumas das escolas que fazem parte do Projecto Andorinha – Promoção da Língua Portuguesa e da Cultura em Língua Portuguesa – um intercâmbio de escolas portuguesas e escolas no sector de Canchungo, Região de Cacheu, Guiné-Bissau.
Era importante que pudessem conhecer escolas que são iniciativas dos próprios guineenses e que são exemplarmente geridas pelas próprias comunidades, que apoiam os directores, professores e alunos, organizadas de forma associativa. No dia 01 de Março a expedição foi encaminhada para visitar a Escola Pública de Iniciativa Comunitária de Cabienque, co-gerida pela AFIR – Associação dos Filhos e Irmãos de Cabienque. A paragem seguinte foi a Escola Pública de Iniciativa Comunitária “Tomás Nanhungue” de Tame – que possui escolas anexas em Pencontche, Guepite, Pepas, Cabeh e Canuan –, co-gerida pela ASSOFITA – Associação dos Filhos de Tame. Por último, foi visitada a Escola Pública de Iniciativa Comunitária “Prof. Henrique Bamba Ferreira” de Canhobe – que possui escola anexa em Teteo – co-gerida pela ASSOFAC – Associação dos Filhos e Amigos de Canhobe.
«São escolas de iniciativa comunitária por diversas razões: a principal é que foram construídas pela própria comunidade onde se inserem, respondendo a uma necessidade que não era realizada pelas estruturas oficiais regionais e nacionais de Educação. Ao mesmo tempo são escolas públicas porque a mesma comunidade, depois de construídas e apetrechadas as salas de aula com as carteiras e quadro negro, as entrega à Direcção Regional de Educação (Ministério da Educação) para que o ensino possa ser reconhecido, bem como o vínculo dos professores efectivos e contratados, os certificados dos alunos, etc.
São escolas de iniciativa comunitária porque para além da direcção da escola existe um Comité de Gestão, que incorpora os representantes da associação de tabanka – é a associação que não só associa os residentes mas, pormenor mais importante, também os denominados “filhos da tabanka”, ou seja, emigrantes, que quer estejam na tabanka ao lado ou em Canchungo ou Bissau, ou no Sénégal, Cabo Verde, Guiné Conakry, ou na Europa (Portugal, Espanha, Suécia, etc) não deixam de pagar as respectivas quotas e participar na definição das necessidades da sua terra! [O povo mandjako é das etnias que mais emigra da Guiné-Bissau]
São igualmente escolas de iniciativa comunitária porque a comunidade paga um subsídio aos professores, sobretudo a pensar nos professores contratados, que é o que permite que as aulas se iniciem o mais depressa possível, não esperando pela abertura oficial do ano lectivo decretado pelo Ministério da Educação! Quando esse subsídio provém do orçamento geral da associação de tabanka, da quotização global dos seus associados, representa um empenho e compromisso de toda a comunidade para com a sua Escola; quando o subsídio provém dos pais que têm alunos na escola poderá pôr em causa o princípio do ensino universal e gratuito consagrado na própria constituição da república mas não deixa de vincar um compromisso da comunidade para viabilizar a sua Escola.»
Segundo dados recolhidos no ano lectivo de 2007-2008, num trabalho liderado por Faustino Paulo Mango, estatístico da Direcção Regional de Educação, a Região de Cacheu contabilizava 58 Escolas Públicas de Iniciativa Comunitária, ou seja, 28,7% do parque escolar da região.
 De regresso a Canchungo, visitamos a Escola Prof. Antero Sampaio, que deu continuidade à herança da fundação em 1948 da Escola de Missão Católica, e hoje em dia continua a ser uma referência, por todos reconhecida, do ensino em Língua Portuguesa. Em particular, foi momento alto a homenagem que obsequiamos ao actual director, Padre José Marques Henriques, o português residente há mais tempo nesta cidade – profundo conhecedor, e também defensor, do kriol e da língua mandjaka.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Andorinha em Biblioteca Azul da OMS

Foi em meados de 2010 que a Bankada Andorinha teve conhecimento do projecto Biblioteca Azul da Organização Mundial de Saúde, através da rede ePORTUGUÊSe, e de imediato se disponibilizou para organizar a sua colocação em localidades do interior da região a sul do rio Cacheu.
* [«A rede ePORTUGUÊSe da OMS é uma plataforma desenvolvida para fortalecer a colaboração entre os países de língua portuguesa nas áreas da informação e capacitação em saúde. A Biblioteca Azul é um projeto desenvolvido pela OMS em parceria com o Ministério da Saúde do Brasil e o Alto Comissariado da Saúde de Portugal para disseminar informações básicas em saúde para zonas rurais e áreas distantes e carentes de informação.
O projeto Biblioteca Azul existia apenas nas versões em inglês e francês, mas a partir de 2006, este projeto estendeu-se para o português. A coleção em português contém mais de 180 livros, documentos e manuais sobre saúde pública, gestão, políticas de saúde, além de temas específicos como saúde da mulher e da criança, doenças infecciosas, SIDA, malária entre outros.»]

Em Fevereiro, três embalagens de Biblioteca Azul foram enviadas de Genebra (Suiça) para Bissau, ficando no Escritório do Representante da OMS para a Guiné-Bissau. Tivemos o apoio logístico da CONGAI – Confederação das Organizações não Governamentais e Associações Intervenientes ao Sul do Rio Cacheu, para o seu transporte de Bissau para Canchungo.
No dia 7 de Maio, com o apoio da CONGAI, Clemente Mendes, presidente da Bankada Andorinha, acompanhado por Alfredo Manuel Biaga, Director Regional de Saúde de Cacheu, procederam à distribuição e entrega de duas das Biblioteca Azul.
Em Calequisse, foi entregue no Centro de Desenvolvimento Educativo Daniel Brottier, na presença do respectivo bibliotecário, Júlio Gomes, do professor Martinho Mendes, director do Liceu Daniel Brottier – também representando a Missão Católica de Bajobe –, e de Flaviano Manduaro Correia, presidente da AJUC – Associação dos Jovens Unidos do Sector de Calquisse.

Em Cacheu, foi entregue no Centro de Recursos, na presença do respectivo bibliotecário, Nunque Gomes – que também representava a Missão Católica das Irmãs Franciscanas na Região de Cacheu –, de António Monteiro, presidente da AFASCA – Associação dos Filhos e Amigos do Sector de Cacheu, e de Luís Ucó Pereira, da Comissão de Reabilitação de Pessoas com Deficiência do Sector de Cacheu.

Os diversos discursos destacaram a riqueza do espólio bibliográfico agora disponibilizado na região. Com efeito, é a seguinte a catalogação do seu conteúdo: cartilhas e folhetos (assuntos diversos; Cuidados de Enfermagem, Saúde Comunitária, Educação em Saúde e Atenção Básica; Epidemiologia, Câncer e Doenças Não Transmissíveis; Gestão e Administração em Saúde; Aleitamento Moderno, Nutrição e Alimentação; SAÚDE Perinatal e Materno, Planeamento Familiar; Saúde da Criança; Medicamentos Essenciais, Dependência de Substâncias Psicoativas; Doenças Infecciosas e Vacinação; Doenças Parasitárias e Controle de Vectores; Doenças Sexualmente Transmissíveis – VIH/SIDA, DST; Cirurgia, Anestesia e Cuidados Hospitalares; Técnica de Laboratório, Biosegurança, Hemovigilância.

Os nossos agradecimentos a Alfredo Manuel Biaga, Director Regional de Saúde de Cacheu, Agostinho Sadjá Mané, do Escritório do Representante da OMS para a Guiné-Bissau, e a Augusto Mango, secretário executivo da CONGAI. Um agradecimento muito especial a Dr.ª Regina Ungerer, da rede ePORTUGUÊSe da OMS em Genebra.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Andorinha em Dia da Língua Portuguesa (CPLP)

«O dia 5 de Maio foi fixado como a data em que é anualmente comemorada a “Língua Portuguesa e a Cultura da CPLP”, uma decisão saída do XIV Conselho de Ministros da CPLP, realizado em Junho de 2009, em Cabo Verde. 
Nesta data, os ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores recomendaram aos Estados-membros, às instituições da CPLP, aos Observadores Associados e Consultivos e às diásporas dos países da CPLP, a comemoração do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, tendo em vista a sua afirmação crescente nos Estados membros e na Comunidade internacional, pelo facto de a língua portuguesa constituir, entre os povos da comunidade, um vínculo histórico e um património comum resultantes de uma convivência multissecular que deve ser valorizada, como também, a língua portuguesa é um meio privilegiado de difusão da criação cultural entre os povos que falam português e de projecção internacional dos seus valores culturais, numa perspectiva aberta e universalista
A Bankada Andorinha em Canchungo, na Guiné-Bissau, fez questão de estar todo o dia activa divulgando e promovendo esta data e evento. De manhã, no Liceu Regional Hô Chi Minh teve o apoio do director Herculano Luizinho Vaz, que imprimiu esta informação em folhas e que o próprio distribuiu na sala dos professores, e foi colocada no placard da Oficina da Língua Portuguesa do PASEG. Os elementos da Bankada Andorinha passaram por cada sala e foram deixando escrito nos respectivos quadros “Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP”, respondendo a solicitações de informação.
Da parte da tarde, repetiram esta operação no Liceu e ainda passaram pela Escola 1.º de Junho e pela Escola Adventista ADRA.
À noite, foi tema no programa semanal Andorinha na Rádio Comunitária Uler A Baand, animado pelos jovens Sinfon Djatá, Dona Paula Mendes e Djenabú Djaló.
Esta Andorinha vai voando pela Língua Portuguesa...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Andorinha em agradecimento

Marcolino Elias Vasconcelos
Bankada Andorinha
Canchungo
Guiné-Bissau
05/04/11

À Latitude Zero

É com grande satisfação ter recebido essa vossa equipa a nossa terra e a Bankada Andorinha, em particular.
Como tudo começou e terminou, não tenho palavras para as explicar, mas é só para dizer que a primeira notícia da vossa vinda deixou-me muito preocupado, porque estamos num trabalho muito simples e de base com os nossos irmãos de maneiras que não imaginava receber uma visita destas.
Quando o grupo chegou à Bankada naquelas conversas tidas com os elementos da Bankada, logo comecei a sentir a importância desse encontro, porque foram horas de conversas em que quase todos conseguiram falar abertamente e até pareciam que ninguém já sabia falar o crioulo, que outrora constituia grande barreira na comunicação.
Para tal, a todos os que nos aceitaram visitar, apesar das imensas dificuldades encontradas (condição das estradas, falta da iluminação, comunicação), isso para me constitui motivo de ânimo e coragem na promoção da nossa língua e cultura. Aproveito deixar do fundo do meu coração o meu muito obrigado e fico esperançado de podermos fazer algo ainda mais e levar a nossa voz onde não podemos chegar.
Em suma, a língua portuguesa e a cultura em língua portuguesa é a nossa identidade, só resta unamos as acções concretas para a sua promoção.
Com a língua voamos como Andorinha e sentimos irmãos.
Marcolino E. Vasconcelos
[Co-autor do programa radiofónico Andorinha e membro fundador da Bankada Andorinha,
 é um professor de referência na Região de Cacheu, sobretudo de Língua Portuguesa]

terça-feira, 10 de maio de 2011

Andorinha em Beira Mar

Como nasce uma bankada Andorinha? Ao longo destes três anos de existência, tem-se consolidado uma metodologia que foi realizada pelos próprios jovens: um jovem ouviu o programa radiofónico Andorinha e/ou assistiu a uma sessão de sensibilização e passou a saber da existência das bankada em bairros e/ou tabanka. Se a ideia lhe agrada, aparece na reunião de todos os sábados no Centro de Desenvolvimento Educativo e começa a frequentar as reuniões e a colaborar nas actividades.
Há alguns elementos que também passam a desejar juntar os amigos no seu bairro e/ou tabanka. Convocam então uma reunião num recanto e por vezes a ideia de se organizarem para falarem e treinarem a Língua Portuguesa é assumida como um compromisso. Convida, por conseguinte, os elementos da bankada central Andorinha para uma vista, no sentido de poderem colocarem questões e algumas dúvidas. Segue-se a consolidação da nova bankada Andorinha, com a estruturação dos jovens por cargos, incluindo a nomeação do respectivo presidente. Um ou dois representantes passarão a incorporar a bankada central Andorinha no CDE em Canchungo.
 Foi o que aconteceu em Beira Mar, a zona junto ao rio de mar na cidade de Canchungo. No dia 10 de Abril, Adriano C. Cardoso, um dos membros fundadores da Bankada Andorinha, chamou os seus vizinhos para reunirem, apresentando os objectivos de promoção da Língua Portuguesa. A 17 de Abril, alguns elementos da bankada central Andorinha responderam ao convite para estarem presentes na reunião seguinte e puderam assistir à nomeação e eleição da sua estrutura directiva. No dia 21 de Abril, Cardoso participou, com Domingos Lamine e Moises J. Nhaga, no programa Andorinha na Rádio Comunitária Uler A Baand, para tornarem público a constituição de mais uma bankada Andorinha.

«Eleição para os seguintes cargos:
Presidente – Adriano C. Cardoso
Vice-Presidente – Domingos Humberto Lamine
Secretário – Carlos M. Camará
Vice-Secretária – Salimata Dembá
Financeira – Aminata Djambam
Tisoreira – Binta Baldé
Portavoz – Moises J. Nhaga
A bankada Andorinha Beira Mar foi fundada no dia 10/04/011 no referido bairro concretamente na rua Homi Galinha.
De antes iniciamos com 17 elementos mas com passar do tempo passamos a contar com 22 elementos.
Queremos participar na comemoração do aniversário da Bankada Andorinha que terá lugar no dia 14 de Maio.
Estamos aberto para todas as pessoas que querem participar, porque o nosso maior objectivo é de promover a língua Portuguesa.»

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Andorinha em Educação Para Todos


No dia 19 Abril foi realizada a primeira acção organizada em cooperação entre a Bankada Andorinha, a Associação de Estudantes e o PASEG – Programa de Apoio ao Sistema Educativo da Guiné-Bissau no Liceu Regional Hô Chi Minh em Canchungo.
Foi convidado o núcleo regional da RECEPT-GB – Rede da Campanha de Educação Para Todos – Guiné-Bissau para realizar uma acção de sensibilização junto dos alunos deste estabelecimento de ensino, que neste ano lectivo de 2010-2011 soma 3.369 alunos. Recordamos que a «RECEPT-GB tem como fim promover e reforçar as capacidades da sociedade civil guineense no quadro de campanha para o acesso gratuito para todos à uma educação de qualidade.»
Da parte da manhã estiveram presentes Marcelo Mendes, coordenador do Pólo Regional da RECEPT-GB, Alberto Cadjitare Mendes, coordenador do Pólo Sectorial de Canchungo, Dadja Djau, responsável da promoção feminina, Elvira Gomes, presidente da Mesa da Assembleia Geral a nível nacional, e Bernardo Gomes, responsável do desporto.
Da parte da tarde estiveram presentes Marcelo Mendes, Alberto Cadjitare Mendes, Armando Gomes, responsável da campanha da RECEPT-GB a nível regional, Benedito Gomes, responsável das estruturas, Moreno Cabaneco e Laiete Mendes, sócios.
A sala da Oficina da Língua Portuguesa encheu-se de alunos de manhã e de tarde e gerou uma boa participação, entre perguntas e respostas. Dois factos se destacaram: o tema da passagem para o turno nocturno das raparigas que engravidam foi o que gerou mais calorosa discussão e o notório à-vontade com que os membros da Bankada Andorinha participaram neste evento em que apenas se utilizou a Língua Portuguesa...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Andorinha em Pantufa

No dia 17 de Abril a Bankada Andorinha realizou mais uma deslocação pelo Projecto Andorinha – Promoção da Língua Portuguesa e da Cultura em Língua Portuguesa – um intercâmbio de escolas portuguesas e escolas na Região de Cacheu, Guiné-Bissau.

Na Escola Pública de Iniciativa Comunitária “Prof. Martinho Gomes” de Pelundo, o professor e director Braima Conté fez questão de mostrar o destino do montante angariado e enviado pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Armação de Pêra: a compra de manuais escolares da 1.ª e 2.ª para poderem ser utilizados a todos os alunos, incluindo as escolas anexas de Catchate e Cátel, nos próximos anos lectivos. A todos, o nosso muito obrigado!
De seguida fomos encaminhados de bicicleta pelo professor e director Alberto da Silva para a Escola de Pantufa, onde estava o professor Patrício Negado Ialá – a que mais tarde se juntou o professor Davide Mendes, da escola anexa de Segunda Bolanha. Esta escola, situada num antigo regulado mandjako, reúnem um total de 157 alunos (66 na 1.ª Classe, 51 na 2.ª Classe, 23 na 3.ª Classe e 17 na 4.ª Classe), foram seleccionadas pela Direcção Regional de Educação de Cacheu para estabelecer um intercâmbio com a Escola Primária de Messejana, com o empenho da professora Madalena Tavares e de Ercília Diogo, presidente da respectiva Junta de Freguesia, no Baixo Alentejo, Portugal.




São as mesmas andorinhas que revoam pelos beirais alentejanos e pelas planuras guineenses, simbolizando mais esta ponte e rota de solidariedades!