Muitos jovens não aprendem porque não dominam a língua portuguesa, o que quer dizer que são incapazes de compreender o que é ministrado nas aulas, sejam estas de História, de Matemática ou e Física e Química. Significa isto que a melhoria do rendimento escolar está muitas vezes relacionado com um esforço a ser feito na aprendizagem da língua e que passa por quem tem responsabilidades na área da língua portuguesa, mas que não se esgota nesse esforço, dado que o trabalho a ser feito no domínio da leitura e da escrita tem de ser transversal a toda a actividade do aluno.
Eduardo Marçal Grilo, “Se Não Estudas Estás Tramado”
Andorinha pretende abrir asas e voar entre Portugal e Canchungo, entre a Europa e a Região de Cacheu na Guiné-Bissau – promovendo uma ponte entre duas culturas de migrantes...
«Que o teu filho viva amanhã no mundo dos teus sonhos»Amílcar Cabral, Outubro de 1944
postal
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Andorinha em Viana do Castelo
No dia 2 de Outubro, a Bankada Andorinha teve o seu espaço de apresentação no II Fórum “Abraçar a Guiné 2010” , sob o lema “Dilemas da Cooperação Internacional”, organizado pela Associação de Cooperação da Guiné-Bissau, no Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo. Este evento contou com o seguinte programa e participações:
9:00h – Recepção
9:30h – Sessão de Abertura
9:45h – Painel: “Dilemas actuais da Cooperação Internacional”
Moderadora: Flora Silva
Visões sobre Sustentabilidade - duas ONG´s/ dois projectos
António Alberto Alves – Bankada Andorinha (Guiné-Bissau)
Ana Patrícia Dias - Associação Kutsemba
11:00h – Intervalo para café
11:30h – Painel “Comércio Justo”
Moderador: José Pimenta
Xoan Hermida - ONG Amarante (Galiza)
12:30h – Debate
13:00h – Encerramento da sessão – Almoço
15:00h – Painel “ACGB – Projectos em curso”
Moderador: Berta Santos
Projecto “Maternidade de Cacheu”
José Luís Ponte – Presidente da ACGB
Manuel Pimenta – Presidente da Fundação Manuel Pimenta
Projecto de “Juntos por Cacheu”
Ana Ribeiro – Escola E.B.2,3 Pintor José de Brito
Projecto “População com Deficiência”
Ana Silva, Vânia Marques e Cristina Magano – ACGB/APCVC/APPACDM
Projecto “Manual do Voluntário”
Luísa Correia – Pólo do Porto
17:00h – Debate
17:30h – Encerramento
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Andorinha cita Maria Helena da Rocha Pereira
Os alunos estrangeiros preferem os professores brasileiros. Porquê?
Porque os brasileiros não sofreram aquele fenómeno fonético que é a desgraça da nossa língua: o fechamento das vogais pretónicas. Fiz um estudo sobre o assunto e julgo ter encontrado provas de que esse fechamento ocorreu já só no século XIX. Desde então, passámos a comer as sílabas. Outro desastre fonético foi a palatalização do «s» final. No Brasil, quando começaram a fazer telenovelas, estudaram a questão da pronúncia, nomeadamente a palatalização do «s» que se dá no estado de Rio de Janeiro. Os outros estados, de uma maneira geral, mantêm o «s» sibilado, e foi essa a pronúncia que concluíram ser a melhor para adoptar nas telenovelas. É muito mais compreensível.
Maria Helena da Rocha Pereira, em entrevista Filipa Melo (Ler – Livros & Leitores, n.º 91, Maio 2010)
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